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Marina defende participação indígena em debates sobre terras raras

Marina Silva defende a inclusão de comunidades indígenas nas discussões sobre exploração de terras raras e destaca a importância do consentimento prévio. A ministra reafirma que as soluções devem respeitar a ética e os modos de vida dessas populações.

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, disse que povos originários devem ter voz nas discussões sobre exploração de terras raras. O tema afeta comunidades indígenas, já que muitos depósitos desses minerais estão em seus territórios.

Ela enfatizou a importância de considerar o cuidado ético com esses grupos, que protegem os recursos naturais e a cosmovisão deles. As afirmações ocorreram durante o 60º treinamento para novos líderes climáticos, no Rio, promovido por Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA.

As terras raras, elementos essenciais na produção de tecnologias de ponta, requerem que as comunidades afetadas sejam ouvidas, de acordo com a ministra. Ela mencionou a Convenção 169 da OIT, que garante o direito ao consentimento prévio dessas comunidades.

No evento, Marina também falou sobre o "caos civilizatório" atual e a necessidade de continuar o debate ambiental, citando o contexto de crises democráticas, como o debate sobre o voto das mulheres nos EUA.

Por fim, ela ressaltou a importância da COP30, que acontecerá em novembro em Belém (PA), para implementar acordos anteriores e mobilizar o Fundo Tropical das Florestas (FTFF), que visa recompensar financeiramente países que preservam florestas tropicais.

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