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Marine Le Pen, líder da direita radical francesa e presidenciável, é condenada e pode ficar inelegível

Marine Le Pen enfrenta possível inelegibilidade após condenação por desvio de fundos europeus. A decisão pode impactar sua candidatura nas eleições presidenciais de 2027.

Marine Le Pen, líder da direita radical na França, foi considerada culpada de apropriação indevida de fundos europeus para financiar o partido Reunião Nacional (RN). Esse caso pode impedi-la de concorrer às eleições presidenciais de 2027.

Le Pen, junto com mais de 20 altos líderes do partido, foi acusada de contratar assistentes que deveriam trabalhar para o Parlamento Europeu, mas, na verdade, atuavam para o RN.

A juíza Benedicte de Perthuis afirmou: "Estava claro que essas pessoas trabalhavam para o partido, e não havia tarefas atribuídas pelo legislador da UE".

A juíza também destacou que não se tratou de erros administrativos, mas de desvio de dinheiro em um sistema criado para reduzir custos do partido.

Durante o julgamento, Le Pen negou irregularidades. Promotores sugeriram que a punição não deveria ser apenas uma multa de 300 mil euros e uma pena de prisão, mas também inelegibilidade por cinco anos.

A sentença ainda não foi definida. O veredito começou a ser lido e pode levar até duas horas. Os juízes têm a opção de não impor inelegibilidade automática, permitindo que Le Pen se candidate em 2027 durante um processo de apelação.

Le Pen, que já concorreu três vezes à Presidência da França, é apontada como favorita nas próximas eleições, segundo várias pesquisas de opinião.

Esta notícia será atualizada com mais detalhes.

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