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Masp foca em créditos de carbono para compensar toneladas de emissões por cinco anos

Masp adota práticas sustentáveis e se torna protagonista na compensação de emissões de carbono. Parceria com a Comerc visa alcançar a neutralidade em suas operações até 2030.

Museu de Arte de São Paulo (Masp) visa tornar suas operações carbono neutro entre 2025 e 2030, com a compensação de 2,9 mil toneladas de CO₂ através de créditos de carbono. A medida envolve parceria com a Comerc e se destina a neutralizar emissões diretas e indiretas.

As emissões relacionadas ao consumo de energia serão tratadas com I-RECs, compensando 19.285 MWh de energia renovável. A diretora de Relações Institucionais do Masp, Carolina Rossetti, destacou que a sustentabilidade é um compromisso a longo prazo.

Clarissa Sadock, CEO da Comerc, mencionou que a parceria consiste em uma permuta de serviços, sem impactar a continuidade do projeto, mesmo em meio a rumores de venda da Comerc.

Desafios em descarbonização incluem emissões indiretas, predominantes desde 2019. A maior parte das emissões resulta do transporte de obras internacionais, como na exposição “A Ecologia de Monet”.

O consumo excessivo de energia gera o escopo 2, enquanto o escopo 1, com registros mínimos, deriva de ar condicionado e geradores. O novo prédio do Masp possui certificação LEED, priorizando eficiência energética.

O Masp implementa práticas de sustentabilidade em restauração e gestão de resíduos, com aumento de 155% em investimentos sustentáveis entre 2024 e 2025. Futuras melhorias incluem a modernização da iluminação para tecnologia LED.

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