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Master faz pedido de empréstimo ao FGC e evita vender ativos antes da resposta do fundo

Banco Master busca empréstimo de R$ 10 bilhões do FGC para resolver dívidas após cisão com BRB. A aprovação do fundo depende da definição dos ativos a serem absorvidos pelo banco regional e de uma análise de risco pelo Banco Central.

Banco Master solicita ajuda ao FGC para rolar dívidas após cisão e venda de ativos ao BRB.

Objetivo: cobrir R$ 10 bilhões em compromissos nos próximos dois anos, incluindo CDBs de alta rentabilidade.

O BRB, ao adquirir o Banco Master, havia planejado deixar cerca de R$ 23 bilhões em ativos de maior risco, que cresceu para R$ 33 bilhões após auditoria.

Banco Master busca combinar suporte do FGC e venda de ativos de seu controlador, Daniel Vorcaro, para enfrentar obrigações de R$ 500 milhões mensais.

Investidores interessados incluem Joesley e Wesley Batista, do J&F, e André Esteves, do BTG.

FGC teve passagens anteriores de suporte a bancos, mas é necessário aval do Banco Central para análise.

Pessoas próximas ao FGC alertam que a aprovação depende da definição formal da operação entre Master e BRB.

O Master, que cresceu rapidamente, captou recursos prometendo altas taxas e agora enfrenta resistência de grandes bancos quanto ao socorro devido a riscos percebidos.

O presidente do Banco Master se reuniu com a liderança do Banco Central para discutir a situação. Documentação da venda já foi encaminhada ao BC.

Uma decisão do TJDFT suspendeu a assinatura do contrato de aquisição pelo BRB, citando irregularidades na operação.

BRB afirmou que atos preparatórios para a operação continuam, apesar da liminar que impede a assinatura do contrato definitivo.

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