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Master negocia com ‘vários grupos’, incluindo família Batista, que foi ao BC conversar com Galípolo

Banco Master busca solução para seus ativos não adquiridos pelo BRB, com negociações em andamento com diferentes grupos. A expectativa é que a análise pelo Banco Central ocorra até o fim de maio, após a conclusão da auditoria que está sendo realizada.

Banco Master está em negociações com diversos grupos sobre ativos não adquiridos pelo Banco BRB. A família Batista, do grupo J&F, se reuniu com o Banco Central na última quinta-feira, 1, para tratar de questões regulatórias.

O presidente do Banco, Gabriel Galípolo, está sob silêncio devido à reunião do Copom, sem poder discutir política monetária. Outros bancos, como Safra, BTG, e Prisma Capital, também avaliaram os ativos do Master.

Ainda em espera da auditoria do BRB, o Banco Master espera que a análise pelo Banco Central ocorra até o fim de maio. Galípolo afirmou que o BC aguarda uma proposta completa que resolva a situação do banco.

Reuniões com a família Batista foram frequentes, e, apesar da negação pública do BTG sobre negociações, fontes indicam que o banco pode avaliar propostas dependendo das condições.

O Banco Master, em crescimento, é alvo de atenção devido à sua captação com Certificados de Depósito Bancário (CDS) com juros elevados e investimentos de alto risco. O banco enfrenta um cenário desafiador, com bilhões em dívidas no horizonte.

Os ativos, incluindo precatórios e direitos creditórios, precisam de análise individual, apresentando riscos e potencial de rentabilidade. O Master considera vender partes desses ativos para o BRB e outros grupos, mantendo algumas parcerias.

Bancos privados temem que o caso Master possa aumentar o “risco moral” no sistema financeiro. O Itaú lidera a resistência ao uso do FGC como suporte em operações de socorro.

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