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Mastercard aposta no Brasil para expandir restauração florestal e compensação climática

Mastercard intensifica projetos de sustentabilidade no Brasil com foco em reflorestamento e geração de créditos de carbono. A empresa busca parcerias e estratégias de inclusão financeira para enfrentar as mudanças climáticas, enquanto se prepara para a COP30.

Mastercard destaca Brasil como chave na estratégia de sustentabilidade global.

A empresa realiza projetos de reflorestamento na Amazônia e Mata Atlântica, visando geração de créditos de carbono de alta integridade. Ellen Jackowski, diretora de Sustentabilidade, afirma que o objetivo é restaurar 100 milhões de árvores.

No Parque Nacional do Pau-Brasil, a Mastercard apoia a recuperação de 300 fragmentos de vegetação nativa conectados por corredores ecológicos, essenciais para a biodiversidade. Os custos são inteiramente cobertos pela empresa.

Espécies nativas estão sendo plantadas com foco em biodiversidade e geração de renda local. Até agora, 165 hectares foram restaurados.

Atualmente, os projetos são filantrópicos, mas a empresa planeja transformá-los em programas de compensação de carbono até o fim do ano.

Com a COP30 se aproximando, a Mastercard busca parcerias do setor privado para expandir seus projetos. Jackowski enfatiza a importância da participação ativa das empresas na conferência.

Além disso, ela destaca um projeto solar no maior data center da Mastercard para reduzir a pegada de carbono e aumentar a resiliência frente a eventos climáticos extremos.

Outra frente da estratégia ESG é a inclusão financeira, com projetos que mostram como a digitalização ajuda comunidades vulneráveis a se adaptarem às mudanças climáticas.

Jackowski citou exemplos, como um projeto no Egito que permitiu que mulheres em fábricas têxteis tivessem mais autonomia financeira.

O Mastercard Center for Inclusive Growth busca conectar 1 bilhão de pessoas à economia digital até 2025, tendo já apoiado 25 milhões de mulheres empreendedoras.

A Mastercard também promove o uso de transporte público de baixo carbono por meio do modelo “open loop”, que facilita pagamentos. Em 2025, houve um crescimento de 71% nesse tipo de pagamento no Brasil.

A empresa enfrenta desafios nas emissões indiretas e pressiona fornecedores por metas climáticas. Apesar de retrocessos em políticas ESG, a Mastercard reafirma seu compromisso com a estratégia de longo prazo.

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