HOME FEEDBACK

Mattel acelera saída da China para contornar impacto das tarifas sobre brinquedos

A Mattel suspende orientação financeira devido a incertezas causadas por tarifas de Trump. A empresa planeja diversificar sua produção e pode aumentar preços para consumidores americanos.

Mattel suspende orientação financeira e alerta para preços mais altos nos EUA devido às tarifas impostas pelo presidente Donald Trump.

A empresa, conhecida por Barbie e Uno, enfrenta dificuldades em prever gastos dos consumidores para a temporada de festas deste ano.

O mercado de brinquedos dos EUA, avaliado em US$ 42 bilhões, foi afetado pela guerra comercial com a China, que tem tarifas de 145% sobre exportações.

Trump minimizou preocupações, sugerindo que crianças teriam "duas bonecas em vez de 30".

Ynon Kreiz, CEO da Mattel, afirmou que a empresa está diversificando sua produção fora da China e considera aumentar preços para clientes americanos.

"Estamos comprometidos com o fornecimento ininterrupto de produtos de qualidade", disse Kreiz, sem comentar diretamente as declarações de Trump.

A China representa 80% dos brinquedos vendidos nos EUA, o que gera ansiedade sobre prateleiras vazias.

A Hasbro também alertou que tarifas poderiam aumentar custos em até US$ 300 milhões este ano, resultando em preços mais altos e potenciais perdas de empregos.

A Mattel declarou que menos de 40% de sua produção está na China, diminuindo de quatro fábricas há alguns anos.

A orientação anterior de crescimento de receitas de 2% a 3% foi revista devido às novas tarifas de abril. A empresa reportou uma receita líquida de US$ 827 milhões no primeiro trimestre, apesar de uma perda líquida de US$ 40 milhões.

Leia mais em folha