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Mauro Mendes: emendas hoje servem mais para interesses eleitorais do que do País

Governador critica uso de emendas parlamentares para interesses eleitorais e defende investimentos em obras estruturantes. Audiência do STF discute a obrigatoriedade do pagamento dessas emendas e seus impactos na gestão pública.

Governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, declarou em audiência pública do STF que as emendas parlamentares servem mais a “interesses eleitorais” do que a ações estratégicas para o Brasil.

Ele criticou a falta de investimento em obras estruturantes e enfatizou a necessidade de recursos qualificados que ajudem o país a competir no mercado interno e internacional.

Mendes destacou que as emendas, que somam cerca de R$ 50 bilhões ao ano, estão mal alocadas e que seu estado deve receber apenas R$ 600 milhões.

O governador expressou preocupação com as anomalias na aplicação desses recursos e criticou o desenvolvimento das emendas de bancada no Congresso.

A audiência foi conduzida pelo ministro Flávio Dino e contou com a presença de especialistas e representantes de órgãos públicos. O debate aborda a obrigatoriedade do pagamento das emendas e o possível conflito com a separação dos Poderes e a responsabilidade fiscal.

As discussões fazem parte de ações ajuizadas pela Abraji, PGR e Psol.

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