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'McDonald's russo' tenta convencer Putin de barrar retorno de empresas ocidentais

Empresários russos pressionam governo por proteção contra retorno de marcas ocidentais. Durante reunião com Putin, foi proposta legislação para desrespeitar acordos de recompra, assegurando o controle das empresas locais.

CEO de rede russa de hambúrgueres alerta Putin sobre riscos de recompra do McDonald's. Oleg Paroev enfatiza que isso comprometeria o avanço local e reverteria esforços realizados.

Na reunião no Kremlin, Putin assegurou que tomaria medidas para cancelar a cláusula de recompra, ressaltando a necessidade de proteção contra concorrência externa.

Essa conversa foi parte de uma tentativa de calmaria com empresas como a Vkusno i tochka, que substituiu as operações do McDonald's na Rússia após a invasão da Ucrânia em 2022.

Recentemente, legisladores russos apresentaram um projeto de lei permitindo desrespeitar acordos de recompra com empresas ocidentais se o valor acordado fosse inferior ao atual. Isso foi influenciado pela Vkusno i tochka, que cresceu no ambiente de consumo após a saída das multinacionais.

Moscou admite que não há planos formais de retorno de empresas ocidentais, enquanto as marcas locais prosperam. A Vkusno i tochka atende 2 milhões de clientes diariamente, com receita projetada de 187 bilhões de rublos (US$ 2,4 bilhões) em 2024.

A economia russa se adapta, com empresas locais ganhando terreno após sanções. O governo distribui subsídios e busca fortalecer a produção interna. Crescimentos expressivos foram relatados em diversos setores, refletindo a mudança no cenário econômico.

A Technonicol, entre outras, redirecionou investimentos para o mercado doméstico, mostrando uma reorientação significativa na estratégia empresarial.

Putin apoia o movimento de proteção à economia local, afirmando que é necessário "estrangular" empresas ocidentais. Mais de 300 empresas de TI pediram apoio, enquanto a nova classe empresarial prospera em meio à crise.

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