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Medicina intensiva foi resposta técnica à politização da pandemia

Brasil amplia estrutura hospitalar e investe na formação de especialistas para enfrentar a pandemia. Apesar dos avanços, desigualdade na oferta de leitos de UTI continua sendo um desafio a ser enfrentado.

Ministério da Saúde: medidas durante a pandemia de covid-19 destacam desafios e avanços

Em março de 2021, o Brasil enfrentava o momento mais crítico da pandemia, com hospitais saturados e UTIs lotadas.

Até julho de 2021, foram investidos R$ 14,18 bilhões na habilitação de cerca de 23.000 novos leitos de UTI. O número total de leitos habilitados chegou a 46.000 em todo o país.

O Brasil registrou, em 2021, o maior número de leitos de UTI no SUS, potencializado pela urgência de atender casos graves de covid-19.

Foram distribuídos 17.000 respiradores sem irregularidades, contrastando com as investigações sobre aquisições realizadas pelo Consórcio Nordeste.

Como presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, foi aprovada a formação em cardiointensivismo para residentes. A medicina intensiva agora é uma especialidade de acesso direto, reformulando a formação médica.

Um processo seletivo extemporâneo em 2021 financiou 150 bolsas para fomentar a residência em medicina intensiva.

A desigualdade regional na oferta de leitos de UTI continua sendo um desafio, mas o SUS saiu mais preparado com maior capacidade e infraestrutura.

O projeto UTI Conectada melhorou cuidados intensivos em regiões remotas através da telemedicina, conectando UTIs a centros de excelência.

Com a redução de casos, 6.500 leitos de UTI de covid-19 foram convertidos em leitos convencionais, investindo mais de R$ 1,2 bilhão, ampliando permanentemente a capacidade do SUS.

Enquanto o Congresso discutia a CPI da pandemia, o foco do ministério foi em ações técnicas e responsabilidade para salvar vidas.

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