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Médicos acusam Israel de ataques que mataram mais de 100 palestinos em Gaza

Conflito na Faixa de Gaza deixa um rastro devastador de mortes e sofrimento, com os ataques israelenses intensificando-se durante o aniversário da Nakba. A situação humanitária se agrava, enquanto esforços de cessar-fogo são pressionados pelos Estados Unidos e mediadores árabes.

Ataques militares israelenses resultaram na morte de ao menos 114 pessoas na Faixa de Gaza nesta quinta-feira (15), conforme relatado por médicos palestinos.

A maioria das vítimas, incluindo mulheres e crianças, foi morta em Khan Yunis, durante ataques aéreos que atingiram casas. Um dos mortos foi o jornalista Hassan Samour, que foi atingido junto com 11 membros da família.

Israel alegou ter atacado 130 alvos utilizados por grupos combatentes nos últimos dois dias. Em Jabalia, um ataque israelense à clínica Al-Tawba matou pelo menos 15 pessoas.

O Hamas declarou que Israel tenta negociar sob pressão de ataques contínuos enquanto ocorrem conversas indiretas de cessar-fogo, mediadas por Trump e enviados do Qatar e Egito.

Palestinos celebram a Nakba, relembrando o êxodo forçado de 1948. Ahmed Hamad, um deslocado, comentou: "Vivemos em um estado constante de violência... a morte nos cerca por toda parte."

Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, pediu que o mundo acabe com a "injustiça histórica". O bloqueio israelense é criticado como uma "ferramenta de extermínio" pela Human Rights Watch, que destaca a gravidade da fome em Gaza.

Israel nega a existência de uma crise humanitária e justificou o bloqueio visando pressionar o Hamas pela libertação de reféns. A guerra, iniciada em resposta ao ataque do Hamas em 7 de outubro, já resultou na morte de quase 53 mil palestinos.

Um plano foi anunciado para iniciar ajuda humanitária em Gaza até o final de maio, contudo, solicita-se autorização israelense para que a ONU e outras organizações possam retomar as entregas.

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