Médicos de Maradona vão a julgamento por negligência na Argentina
A acusação afirma que a equipe de saúde falhou em fornecer cuidados adequados a Maradona, cuja morte gerou comoção no país. O julgamento, que se estenderá até julho, contará com o depoimento de mais de 100 testemunhas.
Julgamento de profissionais de saúde começa hoje, 11 de março de 2025, em San Isidro, Buenos Aires. Sete acusados enfrentam acusações de negligência na morte de Diego Maradona, ocorrida em 25 de novembro de 2020.
Os réus são:
- Neurocirurgião Leopoldo Luque
- Psiquiatra Agustina Cosachov
- Psicólogo Carlos Díaz
- Médica coordenadora Nancy Forlini
- Coordenador de enfermagem Mariano Perroni
- Enfermeiro Ricardo Omar Almirón
- Médico clínico Pedro Di Spagna
Uma 8ª acusada, a enfermeira Dahiana Gisela Madrid, solicitou julgamento separado.
A acusação, que inclui o crime de homicídio com possível intenção, pode resultar em penas entre 8 e 25 anos de prisão. O processo se estende até julho e contará com depoimentos de mais de 100 testemunhas.
A autópsia apontou que Maradona morreu por edema pulmonar agudo vinculado à insuficiência cardíaca crônica e a equipe médica é acusada de fornecer tratamento domiciliar inadequado. Um painel de 20 especialistas afirmou que Maradona teria tido melhor chance de sobrevivência em um hospital.
Testemunhas sugerem que a equipe médica impediu intervenções das filhas de Maradona para proteger interesses financeiros. Todos os acusados negam responsabilidade pela morte do ídolo argentino, que comoveram a nação em seu falecimento.