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Médicos estão doando o próprio sangue para salvar pacientes em Gaza, diz MSF

Médicos enfrentam escassez crítica de recursos e doam sangue para atender os feridos em meio a um caos humanitário. A fundação responsável pela distribuição de ajuda é alvo de críticas por sua gestão inadequada e pela violência das forças israelenses contra multidões vulneráveis.

Médicos na Faixa de Gaza estão doando o próprio sangue para salvar pacientes, após a morte de dezenas de palestinos que tentavam obter ajuda humanitária, segundo a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF).

A Fundação Humanitária de Gaza (FHG) tem enfrentado críticas internacionais devido a caos e mortes durante a distribuição de mantimentos. Em Genebra, cem funcionários da MSF protestaram perto da sede da ONU contra a FHG, apoiada pelos EUA e Israel.

Stephen Cornish, diretor da MSF na Suíça, declarou: "As pessoas precisam do básico para viver com dignidade". Ele apontou que muitos palestinos estão malnutridos e não conseguem ajudar os feridos.

Desde o início da distribuição, ao menos 102 palestinos foram mortos e cerca de 500 ficaram feridos. Imagens sugerem que forças israelenses abriram fogo contra multidões famintas. O Exército israelense disse que a violência é culpa do Hamas.

Após a pressão, a FHG não distribuiu ajuda nesta quarta (4) e solicitou novas orientações ao Exército israelense. Na quinta, a fundação anunciou que os pontos de distribuição não operaram por manutenção e que abrirá mais dois locais, sem especificar quando.

A ONU** não participa do esforço atual e criticou a FHG por verificar se famílias têm ligação com o Hamas, violando princípios humanitários. A ONU ainda alegou que a estratégia da FHG pode colocar civis em perigo em busca de alimentos.

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