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Medidas aprovadas pelo Congresso vão custar R$106,9 bi em 2025, diz jornal

Crescimento das despesas do Congresso Nacional pressiona as contas públicas e desvia o foco da política fiscal. Em apenas dois anos, os custos das medidas aprovadas saltaram de R$ 89 bilhões para R$ 123,25 bilhões.

Custos das medidas aprovadas pelo Congresso Nacional devem chegar a R$ 106,9 bilhões em 2025, segundo levantamento da Tendências Consultoria para o jornal O Globo. O valor aumentará para R$ 123,25 bilhões em 2026.

Principais custos:

  • Emendas parlamentares: R$ 62 bilhões em 2025; R$ 54,2 bilhões em 2026; R$ 35,3 bilhões em 2024.
  • Desoneração da folha: R$ 20,2 bilhões em 2025; R$ 10 bilhões em 2026; R$ 21,1 bilhões em 2024.
  • Aumento do IOF: R$ 10 bilhões em 2025; R$ 30 bilhões em 2026.
  • Aumento da participação da União no Fundeb: R$ 10,2 bilhões em 2025; R$ 6,6 bilhões em 2026.
  • Perspectiva do Perse: R$ 3,5 bilhões em 2025; sem impacto em 2026.
  • Propag: R$ 20 bilhões em 2026; aumento de deputados: R$ 950 milhões.

Outras despesas:

  • Fundo eleitoral: R$ 5 bilhões em 2024;
  • Fundo partidário: R$ 168 milhões em 2025;
  • Fundo Constitucional do DF: R$ 800 milhões em 2025 e R$ 1,5 bilhão em 2026.

Os gastos crescem de R$ 89 bilhões em 2024 para 20% em 2025 e 38% em 2026.

Essas decisões do Legislativo vão contra os esforços do Executivo para equilibrar as contas públicas, ampliando os gastos e reduzindo a arrecadação federal.

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