Medidas que não dependem de consenso serão foco na COP, diz governo
Governo brasileiro busca ações autônomas para agenda climática na COP30, destacando o Fundo Florestas Tropicais e a integração de mercados de carbono. As iniciativas visam avançar independentemente de acordos globais, visando um legado positivo para a conferência.
Rafael Dubeux, secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, destacou que o governo brasileiro está focado em medidas unilaterais para a COP30, evitando a necessidade de consenso entre todos os países.
Ele falou em entrevista à Folha de S.Paulo sobre os dois grandes temas que pretende deixar como legado:
- TFFF (Fundo Florestas Tropicais Para Sempre)
- Integração dos mercados de carbono
Dubeux explicou que essas iniciativas não exigem negociação entre os 200 países-membros da COP, pois a agenda está se tornando cada vez mais econômica. A ideia é formar uma coalizão de países dispostos a cooperar, independentemente das resistências.
Ele ressaltou que a implementação do mercado de carbono levará tempo, enquanto o fundo florestal deve estar operacional até o final de 2025, dada sua menor complexidade. O objetivo é chegar à COP com um plano claro e cronograma de funcionamento.