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Méliuz investe em bitcoin e ações têm reação positiva

Méliuz adota estratégia ousada de comprar bitcoins para alavancar valorização de suas ações. A mudança de foco em um mercado volátil visa atrair a atenção de investidores e reverter a desvalorização anterior da empresa.

Méliuz: Mudança radical de estratégia e foco na compra de bitcoins. Israel Salmen, fundador da empresa, aposta no criptoativo para destacar sua companhia no mercado.

Atualmente, o Méliuz é o maior detentor de bitcoins da América Latina entre empresas, superando o Mercado Livre. A transformação ocorreu após a primeira grande aquisição de criptoativos, resultando em uma valorização das ações de 102,28% até julho de 2023.

Analistas do BTG afirmam que a integração do bitcoin na tesouraria da empresa é uma estratégia de sucesso, especialmente após anos de baixa nas ações, que estavam abaixo de R$ 4. O objetivo é permitir que os investidores tenham exposição ao criptoativo e potencializem seus ganhos.

A última compra foi de US$ 28,61 milhões fruto de uma oferta de ações de R$ 180 milhões. Em 2026, novas captações de até R$ 250 milhões são esperadas.

A companhia agora escreve a estratégia de compra de bitcoins em seu objeto social e busca gerar mais atenção do mercado. O bitcoin é visto como uma proteção contra a inflação, devido a seu suprimento limitado.

Atualmente, o Méliuz tem um valor de mercado de R$ 787,75 milhões, com 595,67 bitcoins (aproximadamente R$ 343,6 milhões). Os diretores da empresa planejam aumentar continuamente a quantidade de bitcoins por ação.

O modelo de business foi inspirado por Michael Sailor, que já obteve sucesso com a Strategy, que possui mais de US$ 62 bilhões em bitcoin. Mais de 70 empresas globais já seguiram essa abordagem.

O desafio foi convencer investidores brasileiros sobre essa nova estratégia. A alocação final ficou em 35% para investidores internacionais. A companhia espera replicar o sucesso de outras empresas que utilizaram essa estratégia.

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