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Méliuz tem planos de listagem nos EUA e de conversão em banco de bitcoin

Méliuz planeja adquirir mais bitcoins e se transformar em um "Bitcoin bank" nos próximos anos. O diretor de estratégia detalha um projeto de longo prazo que envolve listagem nos EUA e serviços financeiros com a criptomoeda.

Diego Kolling, diretor de estratégia do Méliuz, revelou planos de longo prazo da companhia: comprar mais bitcoin (BTC), listar ações nos EUA e se tornar um “Bitcoin bank”.

O executivo detalhou um plano em três fases:

  • Fase 1: comprar 600 bitcoins.
  • Fase 2: listar no mercado americano.
  • Fase 3: transformar-se em um Bitcoin bank, oferecendo serviços financeiros.

Em março, o Méliuz anunciou sua conversão em empresa de tesouraria de bitcoin, semelhante à Strategy, fundada por Michael Saylor. Até agora, a empresa adquiriu 595,7 BTCs, equivalendo a R$ 374 milhões.

A meta é se tornar um proxy alavancado do bitcoin na bolsa brasileira, emitindo dívida para compra de tokens. Kolling acredita que a moeda digital será vista como uma forma superior de dinheiro, drenando o prêmio monetário de outros ativos.

Com US$ 900 trilhões em ativos globais e apenas 0,2% em bitcoin, ele vê oportunidades de crescimento. O Méliuz deverá oferecer serviços financeiros em uma plataforma descentralizada, semelhantes ao que faz o J.P. Morgan com o dólar.

Kolling mencionou a possibilidade de empréstimos com bitcoin e defendeu que o Méliuz mantenha suas operações como startup financeira, o que pode proporcionar segurança em períodos de queda do bitcoin.

O conceito de “bitcoin yield” foi introduzido, representando a quantidade de satoshis adquiridos indiretamente por investidores ao comprar ações da empresa. Atualmente, o Méliuz possui 527 satoshis por ação, um aumento de 10 vezes desde o primeiro trimestre.

Kolling fez essas declarações durante o evento “Be In Crypto” na Rio Innovation Week 2025.

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