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Menção a Bolsonaro em tarifaço é “cortina de fumaça”, diz Prates

Jean Paul Prates considera que a justificativa das tarifas americanas é uma manobra para atingir o Brics, destacando que o Brasil deve buscar parcerias estratégicas com seus aliados. Ele critica a tentativa de influência dos EUA sobre as decisões do STF brasileiro como uma "cortina de fumaça" para penalizar o país.

Jean Paul Prates, ex-senador e ex-presidente da Petrobras, afirmou que o julgamento de Jair Bolsonaro no STF é uma “super cortina de fumaça” usada pelos EUA para justificar tarifas contra o Brasil.

Segundo Prates, o verdadeiro alvo das tarifas americanas é o Brics. Ele destacou que as potências não perdem espaço sem lutar e que as atuais tensões comerciais refletem uma nova fase da Pax Americana.

Prates criticou a ideia de Trump não saber que um presidente brasileiro não pode interferir no STF, comparando isso à impossibilidade de interferência em processos da Suprema Corte americana.

Sobre as novas sobretaxas de 25% dos EUA sobre produtos indianos, Prates ressaltou que o Brasil, que importou mais diesel da Rússia após a invasão da Ucrânia, está em uma posição mais vantajosa para substituições. A Rússia hoje é a maior vendedora de diesel ao Brasil.

Prates considerou as sanções dos EUA contra a Índia como uma possibilidade preocupante para o Brasil, dado o aumento das importações russas.

Ele descreveu o encontro de empresários brasileiros com autoridades indianas como uma necessidade para consolidar relações e fortalecer a presença no Brics, enfatizando a importância de novos negócios em um cenário competitivo.

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