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Mensagens revelam vazamento de dados do STJ a prefeito de Palmas

Esquema de vazamento de informações sigilosas no STJ envolve prefeito e servidores públicos. As investigações, agora sob análise do STF, revelam um funcionamento organizado e conexões com Brasília.

Prefeito de Palmas é preso

A Polícia Federal prendeu o prefeito de Palmas, José Eduardo de Siqueira Campos (Podemos), em 27.jun.2025, por suspeita de envolvimento em vazamento de informações sigilosas do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Além do prefeito, um advogado e um policial civil foram detidos. As investigações revelaram que Campos recebia, com antecedência, informações sobre pareceres da PGR (Procuradoria Geral da República) e decisões judiciais.

Mensagens obtidas mostram comunicações cifradas e indicam que o esquema funcionava há pelo menos 1 ano e meio. O advogado Antônio Ianowich Filho atuava como conexão com o Judiciário, e o policial Marco Augusto Velasco Albernaz monitorava investigações.

Suspeita-se que um funcionário de um gabinete do STJ repassava documentos confidenciais ao grupo. O caso está sendo analisado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) devido ao envolvimento de pessoas com foro privilegiado.

Em mensagens, um alerta indicava grandes chances de afastamento do governador, precedido por operações da PF. O esquema tinha foco em Palmas, mas havia conexões com Brasília, de onde provinham as informações.

O ministro Cristiano Zanin determinou a prisão dos três investigados e o afastamento do prefeito, além do bloqueio de passaportes, mencionando a persistência do grupo em continuar com os vazamentos.

A identidade do funcionário do STJ acusado de vazar informações não foi revelada, e a investigação ainda está em andamento no STF.

Posições das defesas

A defesa do prefeito afirmou confiar no Poder Judiciário. O policial Albernaz declarou-se inocente e recorrerá da decisão. A defesa de Ianowich Filho não foi localizada. O STJ não comenta investigações em andamento.

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