Mensagens, transferências, advogado de Trump: as provas da PF para indiciar Bolsonaro
Ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho são indiciados por tentativa de coação em processo penal, com a PF apresentando transferências financeiras e comunicações como provas. As investigações indicam envolvimento de ambos na busca de apoio internacional para garantir impunidade diante de acusações.
A Polícia Federal (PF) indiciou Jair Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro, por tentativa de coação no curso do processo relacionado à trama golpista em que o ex-presidente é réu.
As principais evidências incluem:
- Transferências financeiras de Bolsonaro ao filho, totalizando R$ 111 mil entre janeiro e abril e R$ 2 milhões em maio.
- Mensagens trocadas com Eduardo e o pastor Silas Malafaia, mencionando a Lei Magnitsky e sanções.
- Comunicações com o advogado Martin De Luca sobre um processo contra Alexandre de Moraes nos EUA.
A PF argumenta que os investigados tentaram induzir autoridades estrangeiras a aplicar sanções contra o Brasil para satisfazer interesses pessoais ilícitos.
Foi encontrado um documento na sede do PL com perguntas que parecem direcionadas a Bolsonaro, sugerindo uma entrevista para coleta de dados estratégicos.
Eduardo Bolsonaro reagiu às acusações, afirmando que sua atuação nos EUA visa restabelecer as liberdades individuais e que o indiciamento é “delirante” e “vergainhoso”.
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