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Mercado ainda tem dúvidas sobre como recolher IOF de cooperativas e de VGBL, diz CEO do Sicoob

Novas regras do IOF geram confusão nas cooperativas e instituições financeiras. O governo prorroga prazo de pagamento do imposto para VGBL em meio a dúvidas sobre a aplicação das normas.

Novas regras de IOF causam dúvidas em cooperativas e instituições financeiras.

Marco Aurélio Almada, CEO do Sicoob, relatou incertezas em entrevista à EXAME. Ele destacou que as mudanças afetam:

  • Cooperativas com operações de crédito > R$ 100 milhões;
  • Depósitos > R$ 50 mil em VGBLs.

Almada criticou a celeridade das novas normas, afirmando que é complicado calcular e recolher o imposto. "Cada produto tem uma especificidade", disse ele.

As cooperativas não têm dados consolidados sobre todas as operações de crédito. “Não há segurança para o cálculo do tributo”, afirmou.

O mesmo se aplica a depósitos em VGBLs, onde não é possível rastrear outros depósitos superiores a R$ 50 mil em diferentes instituições.

Almada mencionou que a Receita Federal e o Ministério da Fazenda foram acionados para esclarecimentos sobre as novas regras.

Apesar dos desafios, ele compreende que as medidas fiscais são necessárias para equilibrar as finanças públicas. "É preciso ter empatia com o poder público", concluiu.

Prorrogação do prazo: O Ministério da Fazenda adiou para 25 de junho o prazo para pagamento do IOF sobre VGBLs.

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