HOME FEEDBACK

Mercado aquecido ativa cadeia de fornecedores da indústria de saneamento

O setor de saneamento no Brasil encontra-se em expansão, com investimentos projetados em R$ 900 bilhões até 2033 para atender às demandas de universalização. A diversificação e modernização das empresas fornecedoras são cruciais para alcançar as metas estabelecidas no Marco Legal do Saneamento.

Avanço do Saneamento e Crescimento do Setor

O avanço das obras de saneamento no Brasil tem gerado um aumento na demanda por fornecedores de equipamentos e produtos essenciais. Tubos de PVC, estações de tratamento de esgoto, hidrômetros e produtos químicos são parte da lista diversificada atendendo as concessionárias e empresas públicas.

O Marco Legal do Saneamento estabelece metas de universalização, obrigando a instalação de, pelo menos, 410 mil km de tubulações entre 2022 e 2033. Isso representa cerca de R$ 900 bilhões em investimentos.

Atualmente, dados da Asfamas indicam que a indústria do fornecimento de saneamento conta com 30 empresas e 76 unidades fabris, gerando cerca de 33 mil empregos e um faturamento de R$ 27 bilhões no último ano.

Desde 2016, as empresas investem em média R$ 2 bilhões anuais na expansão de suas atividades. “O setor de saneamento vive a expectativa de fortes investimentos”, destaca Edson Silveira Sobrinho, da Asfamas.

Os tubos para água e esgoto são os produtos mais demandados, representando 20% dos investimentos em infraestrutura. Além disso, inovações em sustentabilidade estão em alta, como soluções para redução de perdas de água.

Exemplos incluem o Grupo Tigre, que desenvolve soluções que diminuem em 45% o consumo de energia e 40% a produção de lodo. A Unipar também teve um ano recorde em vendas de produtos químicos, com um investimento recente de R$ 100 milhões para aumentar a produção de cloro.

O marco legal tem impulsionado a modernização da infraestrutura no Brasil, conforme Alexandre de Castro, diretor da Unipar. O aumento das concessões e parcerias público-privadas (PPPs) também impacta a aquisição de produtos.

Claudia Piunti, da Aegea, destaca que fornecedores desempenham papel fundamental para atingir as metas de universalização, implementando um rigoroso sistema de compras e gestão de risco.

Leia mais em valoreconomico