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Mercado de capitais brasileiro cresce mesmo com desafios em política de juros e fiscais, diz presidente da CVM

CVM defende que Brasil deve ser um hub na América Latina para o mercado de capitais, destacando a importância de suas normas regulatórias. O presidente da autarquia também enfatizou a relevância dos fundos de investimento como motor de crescimento, apesar dos desafios enfrentados.

João Pedro Nascimento, presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), afirmou que o Brasil deve ser um hub da América Latina para o mercado de capitais, durante o Anbima Summit em São Paulo.

Ele destacou que o país está impulsionando o Sul Global e que as escolhas regulatórias brasileiras têm sido replicadas por países vizinhos.

O mercado de capitais brasileiro cresceu, mesmo enfrentando desafios em política de juros e fiscais. A indústria de fundos já ultrapassa R$ 9,4 trilhões.

Nascimento elogiou a "modernização relevante" após a Resolução 175, que permitiu maior risco aos agentes econômicos. Ele mencionou que 71,4% da indústria está adaptada à nova regra, apesar de uma resistência de alguns fundos.

Os fundos são considerados a "locomotiva" do mercado de capitais. Nascimento observou uma oscilação nas aplicações e resgates, mas destacou um saldo patrimonial positivo devido aos juros.

Ele revelou que as normas podem ser atualizadas periodicamente, com o Fundo de Investimento em Participações (FIPs) na agenda regulatória para 2025.

Sobre o financiamento do agronegócio, Nascimento ressaltou a importância de captações no mercado para “irrigar a economia real”, mas alertou para um gap entre a participação do setor no PIB e sua representação no mercado de capitais.

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