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Mercado de energia fotovoltaica deve crescer dois dígitos por ano

A geração solar no Brasil deve alcançar um crescimento significativo, com a geração distribuída dominando a produção. Esse avanço é impulsionado pela eficiência dos sistemas e por incentivos financeiros que facilitam a adoção de energia fotovoltaica.

Geração solar no Brasil é a segunda maior fonte de energia na matriz elétrica, com 22%, atrás apenas das hidrelétricas.

A geração solar deve crescer 22% ao ano até 2027, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Esse avanço é impulsionado pela geração distribuída (GD), que representa dois terços da energia fotovoltaica no país.

O crescimento do setor acompanhará a alta de 4% na demanda global por eletricidade, conforme relatório da Agência Internacional de Energia (AIE).

A potência instalada de geração solar superou 55 GW em 2023, composta por 37 GW de GD e 18 GW de geração centralizada.

Fatores como redução de custos, aumento da eficiência, e incentivos financeiros ao setor contribuem para esse crescimento, destacando o Finame Energia do BNDES.

Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar, afirma que a maioria da geração solar é pequena e está em telhados de residências e pequenos negócios.

Com quase 5 milhões de unidades consumidoras com painéis solares, Sauaia ressalta que o Brasil ainda tem mais de 93 milhões de unidades consumidoras disponíveis.

Ele acredita que o setor solar não será afetado pela priorização dos combustíveis fósseis pelo governo americano, vendo isso como uma oportunidade para o Brasil.

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