Mercado de R$ 10 tri, duplicatas devem ficar visíveis a bancos em 2027
Banco Central busca modernizar o crédito empresarial com a implementação da duplicata escritural, facilitando o acesso a R$ 10 trilhões em financiamento. O novo sistema visa reduzir custos e aumentar a segurança das transações, beneficiando principalmente as pequenas e médias empresas.
Expectativa de crédito recorde em 2027: O mercado projeta um destravamento de R$ 10 trilhões em crédito para empresas, equivalente à economia brasileira.
Esse volume refere-se à duplicata escritural, uma versão registrada de recebíveis, visando reduzir os custos de crédito, especialmente para pequenas empresas.
O Banco Central (BC) pretende usar a duplicata escritural para minimizar o custo do desconto de duplicatas, pois registros diminuem fraudes que afastam bancos deste produto.
Todas as empresas precisam registrar suas duplicatas, mas será necessário que ao menos duas empresas estejam prontas para iniciar o processo. A fase de testes ocorrerá em até um ano e meio, começando pelas grandes empresas.
Antes disso, o BC deseja promover a interoperabilidade, permitindo que todos os participantes do mercado visualizem as duplicatas existentes no país; este processo deve estar concluído até agosto.
Sete registradoras estão em discussão para o sistema: CERC, Nuclea, B3, CRDC, SPC Grafeno, Quick Soft e Tag.
O meio de pagamento “oficial” será o boleto dinâmico, com planos futuros para incluir o Pix, exigindo adaptações nos sistemas do mercado.
Publicada no Broadcast+ em 23/06/2025, às 18:41. Para mais informações, acesse o Broadcast+.