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Mercado Livre: Argentina vira destaque do balanço – e analistas elevam projeções

Avaliações positivas do Morgan Stanley e do Itaú BBA destacam crescimento robusto do Mercado Livre no 1T25. A empresa projeta investimentos expressivos no Brasil, além de uma expansão significativa em suas operações e margem de lucro.

Mercado Livre (MELI34) recebeu avaliações positivas do Morgan Stanley e do Itaú BBA após a divulgação dos resultados do 1T25, destacando uma receita líquida de US$ 5,94 bilhões, alta de 37% em relação ao ano anterior.

O volume bruto de mercadorias (GMV) cresceu 17,3%, alcançando US$ 13,3 bilhões, e o volume total de pagamentos (TPV) subiu 43,2%, somando US$ 58,3 bilhões.

Morgan Stanley aumentou o preço-alvo das ADRs de US$ 2.560 para US$ 2.850, mantendo recomendação de compra. O Itaú BBA elevou o preço-alvo para US$ 3.133, destacando a melhoria operacional e o crescimento em e-commerce e serviços financeiros.

A operação na Argentina foi um vetor crucial, com lucro de contribuição subindo 190%, totalizando US$ 648 milhões. Em 2025, a participação da Argentina no lucro da empresa deve aumentar de 34% para 39%.

  • Inadimplência de cartões: 12,7% da carteira total.
  • Lucro com produtos não relacionados a cartões: US$ 470 milhões.
  • Aumento do take-rate: 22,9%.

Investimentos em logística chegaram a US$ 256 milhões, focados no crescimento da infraestrutura nos Brasil, Mexico e Argentina.

Mercado Livre planeja investir R$ 34 bilhões no Brasil em 2025, criando cerca de 14 mil empregos. O Brasil, que representa mais da metade da receita total, receberá recursos para infraestrutura e tecnologia.

Os papéis estão negociados a 48 vezes o lucro projetado para 2025. Analistas destacam que o crescimento e eficiência operacional justificam a recomendação de compra.

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