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Mercado paralelo de dólares da Argentina vacila após flexibilização dos controles cambiais

Reformas econômicas de Milei desafiam mercado paralelo de dólares, afetando comerciantes informais. A população e as empresas, por outro lado, celebram a flexibilização dos controles cambiais que facilita o acesso ao mercado oficial.

Reformas de Javier Milei impactam mercado paralelo de câmbio na Argentina

Um comerciante do mercado paralelo se queixa da crise em frente a uma banca de flores em Buenos Aires. Desde que o presidente Javier Milei eliminou a maioria dos controles cambiais, muitos "arbolitos" enfrentam dificuldades.

A medida, implementada no mês passado, facilitou o acesso aos mercados cambiais oficiais, encerrando seis anos de restrições. A população e as empresas reagiram positivamente, podendo trocar pesos por dólares de forma mais fácil.

As taxas de câmbio convergiram, possibilitando às empresas importar sem períodos de espera. A confiança no sistema financeiro foi restaurada, segundo economistas. Contudo, os "arbolitos" relatam uma queda drástica em seus negócios.

A mudança é parte de um esforço mais amplo para revitalizar a economia e atrair investimentos, incluindo um novo acordo de US$ 20 bilhões com o FMI. No entanto, a Argentina se tornou mais cara para turistas, o que impactou o turismo interno.

A demanda pelo mercado paralelo ainda persiste, especialmente entre trabalhadores informais. Falta de dinheiro e o aumento da inflação podem limitar a capacidade dos argentinos de comprar dólares, já que muitos lutam para equilibrar suas finanças.

Em resumo, as reformas de Milei trazem esperança de recuperação econômica, mas apresentam desafios para trabalhadores e comerciantes locais.

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