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Mercado paralelo de dólares da Argentina vacila após flexibilização dos controles

Mudanças econômicas do presidente Javier Milei dificultam atuação de negociantes ilegais de dólares em Buenos Aires. A flexibilização dos controles cambiais é vista como uma medida positiva pela população, mas gera crise para os "arbolitos".

Buenos Aires enfrenta mudanças econômicas: após reformas do presidente Javier Milei, o mercado paralelo de dólares, como o atuado pelos “arbolitos”, enfrenta crise.

Em setembro de 2023, Milei eliminou a maioria dos controles cambiais, facilitando o acesso ao mercado oficial.

Essa decisão foi recebida positivamente pela população e empresas que podem agora trocar pesos por dólares com mais facilidade.

As reformas têm o objetivo de melhorar a economia, que sofreu com a crise nos últimos anos.

Antes, os argentinos dependiam do mercado paralelo; agora, as taxas de câmbio convergem, aumentando a confiança no sistema financeiro.

Francisco, um ‘arbolito’ de 50 anos, expressou a crise enfrentada pelos comerciantes do mercado paralelo.

Investimento e turismo: a redução dos controles também ajudou a fechar um acordo de US$20 bilhões com o FMI, atraindo investidores, mas turistas estão evitando o país devido aos preços altos.

Enquanto a inflação diminuiu, a renda real dos funcionários públicos não acompanhou, levando muitos a perder a capacidade de economizar.

Guadalupe Calvano, professora em Buenos Aires, destacou que a incerteza financeira impede gastos com a compra de dólares.

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