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Mercado segue dividido sobre possível alteração no balanço de riscos no Copom, diz BGC

Participantes do mercado analisam a próxima decisão do Copom sobre a Selic, refletindo o equilíbrio entre altas e cautelas na comunicação. Expectativa gira em torno da possibilidade de aumento da taxa em meio a divisões sobre o cenário inflacionário.

Divisão no mercado sobre estratégia do Copom na decisão de política monetária desta quarta-feira.

Uma pesquisa da BGC Liquidez, obtida pelo Valor, revelou que:

  • 49% acreditam que o balanço de riscos para a inflação se manterá assimétrico.
  • 51% acreditam que a avaliação será simétrica.

Além disso, aproximadamente 90% dos participantes esperam uma elevação da taxa Selic em 0,5 ponto percentual. Há uma pequena chance de alta de 0,25 ponto.

Expectativas sobre a mensagem do Copom incluem:

  • 36% esperam uma mensagem hawkish e abandono do forward guidance.
  • 15% esperam elevação hawkish com uso do guidance.
  • 13% projetam uma alta dovish com guidance.
  • 18% veem uma alta dovish sem guidance.

Para 63%, o BC cortará juros antes do segundo trimestre de 2026.

Expectativa para a decisão de junho é dividida:

  • Quase 60% veem a manutenção dos juros em 14,75%.
  • Cerca de 30% esperam uma elevação final de 0,25 ponto.

A projeção de inflação do Copom para o quarto trimestre de 2026 deve cair de 3,7% para 3,5%, segundo 45% dos entrevistados.

Pico da Selic é estimado entre 14,75% e 15%, com taxa final do ano por volta de 14,31%.

Pela primeira vez, 54% dos participantes veem uma assimetria baixista para a inflação do ano vigente.

Expectativa para o IPCA:

  • 30% antecipa risco abaixo de 4,51% do Focus para 2026.
  • 32% veem risco de inflação acima do Focus no próximo ano.

A pesquisa ouviu 43 players institucionais do mercado brasileiro.

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