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Mercado vê tendência de melhora nos resultados do Bradesco, e ações disparam 15%

Bradesco registra lucro líquido de R$ 5,9 bilhões no primeiro trimestre, superando expectativas de analistas. A melhora nos resultados impulsiona as ações do banco e sinaliza uma recuperação na rentabilidade e controle de riscos.

Bradesco apresenta balanço otimista

O primeiro balanço corporativo de 2024 mostrou sinais de recuperação no Bradesco, gerando otimismo entre investidores. O lucro líquido foi de R$ 5,9 bilhões, crescimento de 39,3% em relação ao ano anterior e 8,6% trimestral, superando as expectativas de R$ 5,43 bilhões.

Na B3, as ações do banco se valorizaram: 15,64% para preferenciais (R$ 15,08) e 14,04% para ordinárias (R$ 13,40), impulsionando o Ibovespa em 2,12%.

A análise do mercado indica melhora na rentabilidade e controle de riscos. O ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) subiu para 14,4%, um avanço de 4,2 pontos percentuais em relação ao início de 2024.

Marco Noernberg, da Manchester Investimentos, destaca que o Bradesco vinha tendo resultados ruins frente ao aumento da PDD (Provisão para Devedores Duvidosos). A inadimplência encerrou o trimestre em 4,1%, com queda de 0,9 ponto percentual no ano, refletindo uma melhora na qualidade da carteira de crédito.

A carteira total de crédito atingiu R$ 1 trilhão, com alta anual de 12,9% e trimestral de 2,4%, sendo o segmento de micro, pequena e média empresa o que mais cresceu, com 29,6%.

Marcelo Noronha, CEO do Bradesco, destacou que foram mais seletivos na concessão de crédito. A XP reforçou que a melhoria no lucro e no ROE sugere avanços no plano de reestruturação, apesar de manter uma visão cautelosa.

Noernberg acredita que a percepção do mercado é que o "trabalho de casa está sendo feito", enquanto investidores continuam atentos aos próximos resultados.

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