Mercados atentos à resposta do Irã, PMIs nos EUA, discursos do Fed e outros destaques
Expectativa de fechamento do Estreito de Ormuz gera apreensão no mercado de petróleo, enquanto EUA e Irã trocam ameaças após ataques recentes. Em meio a isso, Brasil e EUA divulgam dados econômicos importantes que influenciarão as decisões dos investidores.
Investidores do Oriente Médio em alerta nesta segunda (23) após ataques dos EUA a instalações nucleares do Irã. Parlamento iraniano aprova proposta para fechar o Estreito de Ormuz, ligação crucial para o fluxo global de petróleo, mas medida depende de aprovação do Conselho Supremo de Segurança Nacional e do aiatolá Ali Khamenei.
Nos EUA, indicadores econômicos importantes serão divulgados:
- 10h45: PMI da indústria (junho)
- 10h45: PMI dos serviços (junho)
- 11h: Vendas de moradias usadas (maio)
Brasil também se prepara para chave de dados às 8h25, com divulgação do Boletim Focus do Banco Central, a primeira após o aumento da Selic para 15% ao ano.
Mais ao longo do dia, o presidente Lula terá compromissos com ministros e o Federal Reserve dos EUA terá discursos de membros importantes.
Reações à ofensiva dos EUA: Trump sugere mudança de regime no Irã, contestada no Congresso. Críticos defendem que ação prévia à consulta pode ser inconstitucional e gerar impeachment.
O Irã promete retaliação e responde a ataques israelenses, aproximando-se de um conflito maior, gerando apreensão nos mercados. Iravani, representante do Irã na ONU, condena ações dos EUA e Israel.
Tendências no Brasil: Pesquisa revelando que 59% dos brasileiros preferem ser autônomos, com foco crescente em ganhar mais sem carteira assinada. Críticas à reforma tributária também emergem quanto à sustentabilidade fiscal do governo.
Outros pontos críticos incluem o debate sobre a delação de Mauro Cid e seu impacto no STF, bem como discussões em torno de indulto para Jair Bolsonaro, que pode provocar crises institucionais.
Além disso, o apoio à reeleição de líderes políticos é evidenciado, com 57% dos brasileiros a favor de manter essa prática, enquanto uma proposta de reforma no Senado contraria essa tendência.