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Mesmo com governo contrário, senador do PT assina pedido para CPMI do INSS

Senador Fabiano Contarato é o primeiro petista a apoiar a criação da CPMI para investigar fraudes no INSS. A iniciativa gerou divisão dentro do partido e enfrenta resistência do governo, que teme desgastes políticos.

Senador Fabiano Contarato (PT-ES) apoia a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar fraudes no INSS, tornando-se o primeiro petista a assinar o requerimento.

Contarato destaca que a apuração é necessária para proteger a população vulnerável, afirmando que "todos os criminosos devem pagar", e critica a inação do governo anterior diante das denúncias desde 2019.

Embora o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), também apoie a CPMI, seu nome não aparece na lista de assinaturas. Com Contarato, agora são 37 senadores e 223 deputados a favor da comissão. O presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), ainda precisa decidir sobre a instalação.

O Palácio do Planalto se opõe à CPMI, buscando evitar desgastes, enquanto a base que apoia a criação argumenta que é vital para uma estratégia de contenção de danos. A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) é cotada para a relatoria, mas afirma que a prioridade é garantir a instalação da comissão.

O governo enfrenta uma crise relacionada a descontos indevidos em aposentadorias e a operação "Sem Desconto" da Polícia Federal revelou que organizações podem ter desviado mais de R$ 6 bilhões nos últimos seis anos. As investigações, que ainda estão em andamento, miram conceitos de descontos não autorizados que afetam aposentadorias e pensões.

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