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Mesmo com tarifas, por que a Bolsa brasileira sobe, na contramão do resto do mundo? Entenda

Ibovespa se destaca e apresenta alta em meio à queda das bolsas americanas. A desvalorização do dólar e a oscilação nas commodities impulsionam o mercado local, atraindo investidores estrangeiros.

Ibovespa sobe nesta quinta-feira, contrariando a queda das Bolsas americanas após o anúncio das tarifas recíprocas por Donald Trump.

Às 11h20, o índice avançava 0,69%, atingindo 132.013 pontos. Em contraste, o Dow Jones caiu 3,25% e o S&P 500 cedeu 3,61%.

Jerson Zanlorenzi, do BTG Pactual, observa que o investidor internacional retornou ao Brasil, buscando oportunidades em um ambiente externo negativo. Ele afirma:

  • “Bolsas emergentes estão atraindo investidores devido aos preços acessíveis.”
  • “A baixa liquidez da Bolsa brasileira provoca grande volatilidade.”

Zanlorenzi acrescenta que as tarifas podem promover aproximação de países com o Brasil, beneficiando ações locais. O rebaixamento da nota de crédito da China e uma expectativa de crescimento de 4,4% em 2025 pressionam o setor de siderurgia, resultando na queda de 2% da Vale.

As petrolíferas também enfrentam desvalorização: a Petrobras (PETR4) caiu 3,15% e a Prio (PRIO3) desvalorizou 6,01%.

Dólar registra forte queda, operando a R$ 5,59, o menor valor desde 15 de outubro. A desvalorização é impulsionada pela expectativa de desaceleração econômica nos EUA decorrente das novas tarifas.

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