Mesmo cortando milhares de empregos, Volkswagen ainda supera rivais globais
Volkswagen enfrenta desafios na implementação de cortes de empregos, mas ainda supera seus concorrentes em número de funcionários. A empresa busca se tornar mais eficiente e competitiva em um mercado automotivo em transformação.
Cortes de emprego na Volkswagen: a empresa planeja reduzir sua força de trabalho na Alemanha em 35 mil postos ao longo de cinco anos.
Demissões incluem 1.900 posições na Porsche e 7.500 na Audi, além da diminuição de seu negócio de software em um terço.
Apesar dos cortes, a Volkswagen ainda emprega 679.472 funcionários, superando os 384.338 da Toyota.
Na Alemanha, são 293.338 empregados, mais que o total da Stellantis, segunda maior montadora da Europa.
O CEO Oliver Blume busca mudanças estruturais e negociou um acordo que deve gerar 4 bilhões de euros em economias anuais. Medidas mais drásticas, como fechamentos de fábricas, ainda não foram adotadas.
A montadora acompanha mudanças econômicas na Alemanha e enfrenta desafios como a perda de energia barata da Rússia e a demanda interna fraca.
Cortes são complicados devido à representação dos trabalhadores no conselho da empresa e ao apoio estatal aos sindicatos. A Volkswagen ainda produz internamente muitos componentes e planeja aumentar a produção de baterias.
Executivos alertam que a empresa possui duas fábricas a mais para sua demanda atual e precisa se tornar mais enxuta para competir com a Tesla e concorrentes chineses.
Cortes ocorrerão principalmente por atrito e aposentadorias, conforme as leis trabalhistas alemãs.
Colaboradores: William Wilkes e Stefan Nicola