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Mesmo no vermelho, novos índices são mão na roda para investir na bolsa

Sete novos índices da B3 apresentam desempenho misto, com foco na diversificação e segmentação do mercado. Enquanto o IBEE lidera com alta, a maioria enfrenta desafios em um cenário econômico complicado.

B3 lança sete novos índices em 2024, mas apenas o IBEE, focado em estatais, apresenta alta. Os demais estão em queda.

Índices lançados:

  • S&P/B3 Ibovespa VIX (VXBR): mede a volatilidade de curto prazo.
  • Ibovespa Smart High Beta (IBHB): acompanha ativos sensíveis a oscilações de mercado.
  • Ibovespa Smart Low Volatility (IBLV): monitora ativos com baixa volatilidade.
  • Ibovespa B3 BR+ (IBBR): inclui empresas brasileiras listadas no exterior.
  • Ibovespa B3 Equal Weight (IBEW): distribui igual peso entre as empresas do Ibovespa.
  • Ibovespa B3 Estatais (IBEE): foca em estatais.
  • Ibovespa B3 Empresas Privadas (IBEP): segmenta companhias privadas.

Até 13 de março, IBEE teve alta de 7,13% desde seu lançamento em 7 de outubro, enquanto o Ibovespa caiu 4,83%. Empresas como Eletrobras e Petrobras atraem investidores.

O IBLV é o único outro índice que supera a variação do Ibovespa, com queda de 1,74%.

Especialistas destacam que o lançamento durante um período difícil permite testar a resiliência dos índices. Ricardo Cavalheiro da B3 afirma que a variação nos desempenhos dos índices é natural e eles têm potencial para desenvolver a indústria de fundos e ETFs.

A criação de índices proporciona mais opções de investimento e ferramentas para comparação no mercado, algo que deve ser estimulado pela migração para modelos de remuneração fixa nos escritórios de agentes autônomos.

Em 2025, a B3 promete lançar ainda mais índices, principalmente no segmento de renda fixa.

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