Mesmo sem o passivo dos países desenvolvidos, membros do Brics não deixaram de fazer sua parte, diz Lula
Lula pede maior cooperação entre os países do Brics para enfrentar desafios climáticos e de saúde. Durante a cúpula, ele destaca a urgência de financiamento e ações eficazes para a transição energética e o combate às desigualdades na saúde global.
Presidente Lula instiga países do Brics a unirem esforços para uma transição sustentável e no combate a doenças sociais.
No discurso de abertura da cúpula do Brics, Lula criticou a falta de financiamento para mitigar efeitos climáticos e defendeu “responsabilidades comuns, mas diferenciadas”.
Ele afirmou: “Ainda sem o passivo histórico dos países desenvolvidos, os membros do Brics fazem sua parte”.
Lula destacou que o aquecimento global avança mais rápido do que o previsto e que faltam recursos para uma transição justa, essencial para um novo ciclo de prosperidade.
Os países em desenvolvimento, segundo o presidente, serão os mais afetados por perdas e danos, sem recursos para mitigação e adaptação.
Embora não tenha mencionado valores específicos, Lula pediu que a transição energética seja acelerada, propondo triplicar energias renováveis e duplicar eficiência energética.
Sobre saúde, ele elogiou a OMS pelo Acordo das Pandemias, que precisa ser aprovado pelos Parlamentos dos países membros.
Lula enfatizou que a saúde global, embora um direito humano e bem público, é impactada pela pobreza e unilateralismo. Ele clamou por recuperar o papel da OMS no enfrentamento de pandemias como uma urgência.