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México rejeita tarifas dos EUA a países que comprarem petróleo da Venezuela

Claudia Sheinbaum critica tarifas de Trump e defende princípios da política externa do México. A presidente destaca que sanções econômicas prejudicam a população e reafirma a postura mexicana contra embargos.

A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, rejeitou as tarifas alfandegárias de 25% anunciadas por Donald Trump para países que compram petróleo da Venezuela.

Sheinbaum criticou as novas represálias de Trump, que entrarão em vigor em 2 de abril, e que incluirão tarifas recíprocas para vários países.

Durante coletiva de imprensa, ela afirmou: "Não estamos de acordo de que sejam adotadas sanções econômicas aos países", ressaltando o princípio da política externa mexicana.

A presidente acentuou que tais medidas afetariam um povo inteiro, não apenas governos ou indivíduos, lembrando a postura do México contra o embargo econômico dos EUA a Cuba.

Os principais importadores de petróleo venezuelano incluem China, Índia, Espanha e Estados Unidos.

A Venezuela lida com sanções americanas há vários anos, incluindo uma nova rodada em janeiro, que aumentou a recompensa por informações sobre o presidente Nicolás Maduro e outros líderes.

Ao anunciar as tarifas, Trump acusou a Venezuela de enviar aos EUA "delinquentes de alto perfil".

Ele ameaçou aplicar tarifas de 25% ao México e Canadá, acusando-os de não fazerem o suficiente para conter a entrada de migrantes e fentanil nos Estados Unidos.

No início de março, Trump concordou em adiar a implementação das tarifas até 2 de abril, após conversas com Sheinbaum.

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