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Micro e pequenos negócios recebem doações, mudam e tentam reequilibrar contas após enchentes no RS

Após as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul, empreendedores locais enfrentam desafios para reerguer seus negócios. Iniciativas de solidariedade e adaptações nas operações são cruciais para a recuperação financeira das micro e pequenas empresas afetadas.

Empreendedores de Porto Alegre enfrentam desafios após enchentes históricas que devastaram o Rio Grande do Sul em abril e maio de 2024.

Elisângela Lemes dos Santos, 42 anos, abriu uma lanchonete na Vila Farrapos, mas perdeu quase tudo nas inundações. Ela recebeu ajuda de doações e recorreu a um empréstimo para reerguer seu negócio.

A empreendedora introduziu marmitas no cardápio para diversificar a receita, afirmando: "Depois que você realiza um sonho, não tem lógica desistir." Ela depende do negócio para seu sustento.

O impacto das chuvas foi importante: 147,5 mil pequenas empresas foram diretamente afetadas, representando cerca de 10% do total no estado. Se incluídos os negócios indiretamente atingidos, o número sobe para 881 mil.

A maioria das empresas já tinha retomado as operações até julho de 2024, com um novo estudo em andamento. Adriane Soares de Almeida, 53 anos, voltou a operar com um pet shop, mudando-se para um novo local após as inundações.

Ela também não fez empréstimos, contando com doações e apoio da comunidade. Seu faturamento agora se aproxima do que era antes da crise.

Glaci Träsel, 61 anos, reabriu seu espaço de produtos naturais e aulas de ioga após as enchentes, mas ainda aguarda a reinauguração de um sítio familiar. A solidariedade e parcerias ajudaram a manter a visibilidade do seu negócio.

A série Reconstrução Gaúcha documenta os esforços de recuperação no estado, abordando os desafios no agro, infraestrutura e setor imobiliário após as enchentes.

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