Mídia nos EUA falhou ao não apontar fragilidades na saúde de Biden

Estado de saúde do ex-presidente Joe Biden tem gerado críticas à mídia dos EUA.

Nos últimos dias, dois episódios evidenciaram como a mídia norte-americana falhou ao relatar a saúde do ex-presidente Joe Biden, de 82 anos.

• Em 16 de maio, Biden foi diagnosticado com uma forma agressiva de câncer de próstata, que já se espalhou para os ossos.
• Apesar de sua condição, questões incisivas sobre sua saúde foram ausentes nas entrevistas durante seu mandato.

Em 20 de maio, os jornalistas Jake Tapper e Alex Thompson publicaram o livro “Pecado original”, revelando preocupações sobre a capacidade física e cognitiva de Biden em sua tentativa de reeleição em 2024.

O livro expõe episódios de confusão mental do presidente, como no debate com Donald Trump em junho de 2024, jogando luz sobre sua fragilidade. Apesar disso, a mídia não destacou adequadamente esses problemas.

• A omissão da saúde de Biden foi criticada, especialmente após a revelação de que ele não realizava exames de detecção de câncer desde 2014.
• Houve uma preocupação em não serem rotulados como etaristas, resultando em falta de cobertura aprofundada.

Após desistir da corrida presidencial em 21 de julho de 2024, Biden continuou no cargo até 19 de janeiro de 2025. A falta de transparência sobre sua condição de saúde foi uma preocupação significativa.

Comparações com o Brasil: A situação de saúde de Biden levanta questões similares para o presidente brasileiro Lula, que terá 81 anos em 2026. A mídia deve inquirir sobre a saúde de líderes para garantir a transparência.

A saúde do presidente deverá ser um tema central na campanha eleitoral de 2026, e a mídia tem um papel crucial em informar a população com objetividade, sem preconceitos.