Miguel Uribe, candidato assassinado na Colômbia, liderava pesquisas mesmo internado no hospital

Senador Miguel Uribe Turbay morreu nesta segunda-feira, 11, após ser baleado durante campanha em Bogotá.

Apesar de estar internado, ele liderava as pesquisas para a Presidência da Colômbia, com 13,7% das intenções de voto em julho, logo após um atentado. Vicky Davila e Gustavo Bolívar o seguiam com 11,5% e 10,5%, respectivamente.

Uribe, de 39 anos, foi atingido por disparos em 7 de junho durante um comício. Um adolescente de 15 anos foi preso no local do crime. Uribe passou por várias cirurgias e, após uma hemorragia cerebral em 9 de agosto, faleceu à 1h56.

Ele era neto do ex-presidente Julio César Turbay e atuava na política há mais de dez anos. Sua mãe, Diana Turbay, foi assassinada em 1991 durante um sequestro.

Em 2021, Uribe se elegeu para o Senado e, em 4 de março deste ano, anunciou sua pré-candidatura à Presidência pelo Centro Democrático. Ele criticava frequentemente o governo de Gustavo Petro.

O ataque foi atribuído a dissidentes da Farc. Autoridades prenderam seis suspeitos, incluindo o adolescente atirador e Elder José Arteaga Hernández, conhecido como "El Costeño", apontado como o cérebro logístico do crime.

A Segunda Marquetalia, dissidência da guerrilha, é suspeita de planejar o ataque, com líderes historicamente mortos.