HOME FEEDBACK

Mil presos de SP estão foragidos após saída temporária

Mais de mil detentos não retornaram das saídas temporárias, levantando preocupações sobre a eficácia das políticas de reintegração. Especialistas discutem a revisão do benefício, diante do impacto na segurança pública e da reincidência criminosa.

Dados críticos da Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo revelam que 1.058 detentos não retornaram aos presídios durante a primeira saída temporária deste ano, que ocorreu de 11 a 17 de outubro.

Esse benefício é destinado a presos em regime semiaberto que cumpriram pelo menos um terço das penas. Dos quase 30 mil detentos autorizados, os que não voltaram são agora considerados foragidos.

A secretaria informa que, ao serem recapturados, esses indivíduos perderão o direito ao regime semiaberto e às saídas temporárias, sendo transferidos para o regime fechado.

A política de saídas temporárias enfrenta críticas intensas devido ao alto número de detentos que não retornam. A eficácia desse benefício é amplamente debatida:

  • Alguns especialistas defendem restrições a detentos com menor tempo de pena.
  • Outros questionam a existência do benefício, sugerindo que deve ser aplicado a crimes leves apenas.

A reincidência criminal é uma preocupação significativa, pois muitos detentos que não retornam acabam cometendo novos crimes, ressaltando as falhas no sistema de reabilitação.

Além disso, há relatos de que alguns presos são coagidos por organizações criminosas a cumprir missões durante a saída, o que pode impactar seu retorno.

Essas questões evidenciam a necessidade urgente de uma revisão das políticas de saída temporária e do sistema penal, buscando equilibrar segurança pública e reintegração social.

Leia mais em jovem-pan
SP