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'Milagre' da queda da inflação de Milei esconde distorções nos índices de preços da Argentina

Governos enfrentam pressão para atualizar índice de preços na Argentina. Atualização poderia revelar inflação maior do que a taxa oficial de 2,5% e impactar resultados eleitorais.

Reforma do índice de preços: O governo argentino, sob a liderança de Javier Milei, enfrenta crescente pressão para atualizar o índice de preços ao consumidor, que não é revisado há duas décadas.

Items obsoletos: Itens como cigarros, jornais e telefones fixos ainda fazem parte do índice, enquanto produtos como iPhones e assinaturas da Netflix são ignorados.

Inflação reais: Economistas acreditam que uma nova medição mostraria inflação superior aos 2,5% mensais atuais. Índices de cidades revelam taxas superiores, e até o chefe do Indec reconheceu a necessidade de atualização.

Dilemas eleitorais: Antes das eleições legislativas de outubro, Milei hesita em reformular o índice, pois isso poderia aumentar os custos de títulos atrelados à inflação.

Desconfiança histórica: A população argentina desconfia dos dados oficiais, em parte devido a escândalos passados de manipulação estatística. Para muitos, os preços continuam subindo rapidamente.

Impacto no cotidiano: Moradores, como Ángel Santos, enfrentam aumentos contínuos nos preços de produtos essenciais, o que gera preocupações persistentes.

Estudos divergentes: Sindicatos afirmam que a "inflação real" é entre 10 a 22% maior do que os dados oficiais, destacando a falha na representatividade de serviços no índice atual.

Cesta de consumo: O Indec planejou atualizar a metodologia e incluir mais preços, mas o projeto ainda não avançou. Sem essas mudanças, a realidade da inflação na Argentina continua distorcida.

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