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Milei demite funcionário após vazamento de áudios sobre suposto esquema de suborno

O afastamento de Diego Spagnuolo ocorre em meio a grave denúncia de corrupção que envolve o presidente e sua irmã. O ministro da Saúde assumirá a intervenção na Agência Nacional de Deficiência para garantir a continuidade dos serviços.

Presidente da Argentina, Javier Milei, demite Diego Spagnuolo, diretor-executivo da Agência Nacional de Deficiência (Andis), após áudio revelando esquema de subornos.

A remoção aconteceu horas após o vazamento das gravações que incluem uma denúncia de corrupção contra Milei, sua irmã Karina, e Spagnuolo.

A assessoria presidencial afirmou: "Decisão preventiva em meio à utilização política pela oposição em ano eleitoral."

O ministro da Saúde, Mario Lugones, intervirá na Andis e anunciará um interventor para assegurar o funcionamento normal do órgão.

A denúncia foi feita pelo advogado Gregorio Dalbón, representando a ex-presidente Cristina Kirchner. Ele acusa o presidente e sua irmã de corrupção em contratos de medicamentos.

Dalbón aponta um esquema de cobrança de propinas relacionado à compra de medicamentos, classificado como crimes de suborno e administração fraudulenta.

Além dos irmãos Milei, a ação judicial inclui Eduardo 'Lule' Menem, e o empresário Eduardo Kovalivker, além de Spagnuolo, antigo advogado de Milei.

Gravações mostram Spagnuolo discutindo o envolvimento de Milei e a operação de uma rede de corrupção com valores milionários, mencionando Karina Milei e Menem como principais operadores.

Deputados da oposição exigem explicações de Karina Milei e Spagnuolo durante sessão sobre emergência em deficiência, que teve veto recente de Javier Milei.

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