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Milei elogia sonegadores e sugere que falta talento a argentino que paga impostos

Milei elogia a sonegação como uma habilidade e critica contribuintes durante entrevista polêmica. O presidente sugere que a evasão fiscal pode ser uma solução para combater a corrupção política.

Presidente Javier Milei gerou polêmica ao elogiar sonegadores e criticar contribuintes durante entrevista ao programa "Otra Mañana".

Na conversa com o jornalista Antonio Laje, Milei afirmou que evitar o pagamento de impostos é uma demonstração de astúcia e considerou o termo "contribuinte" ofensivo.

Segundo o presidente, aqueles que pagam impostos não foram capazes de fugir do sistema e criticou a ideia de recompensá-los. Ele sugeriu que, se mais pessoas tivessem sonegado, políticos poderiam ter parado de roubar.

Milei compareceu sonegadores a cubanos fugindo do regime castrista, defendendo um projeto do governo que possibilitará a entrada de dólares "no colchão" no sistema bancário. Ele desconsiderou a origem dos fundos, o que suscitou preocupações sobre a legalização de dinheiro proveniente de atividades criminosas.

Apesar das críticas, Milei afirmou que questões econômicas devem ser tratadas de forma econômica, não legal. Ele explicou que o atraso no anúncio do projeto se deu por questões legais e não eleitorais, após vitória de seu candidato nas eleições em Buenos Aires.

O governo acredita que entre US$ 200 bilhões e US$ 400 bilhões estão escondidos fora do sistema e podem impulsionar a economia. Milei destacou que deseja um anúncio irreversível e efetivo.

Nesta terça-feira (20), o presidente reafirmou seu papel como o mais reformista desde Carlos Menem (1989-1999).

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