Milei endurece regras de migração na Argentina — turismo e educação no país podem ficar mais caros
Novo decreto do governo argentino visa restringir imigração, especialmente para imigrantes com histórico criminal. A partir de 2024, visitantes precisarão apresentar seguro de saúde e imigrantes irregulares arcarão com custos de saúde pública.
O governo de Javier Milei, da Argentina, anunciou um decreto que restringe a imigração no país, com foco em imigrantes com antecedentes criminais e na exigência de seguro de saúde para viajantes.
De acordo com um comunicado do gabinete presidencial, o objetivo é garantir que recursos públicos sejam destinados apenas aos contribuintes argentinos.
O governo afirma: "A Argentina, desde suas origens, sempre foi um país aberto ao mundo. Contudo, pagadores de impostos não devem sofrer consequências de estrangeiros que abusam de recursos."
Nos últimos 20 anos, 1,7 milhões de estrangeiros imigraram de forma irregular para a Argentina.
Uma das principais mudanças envolve o acesso ao sistema de saúde pública, que gerou um custo estimado de 114 bilhões de pesos (cerca de R$ 57 milhões) em 2024.
As novas regras são:
- Residentes temporários, transitórios e irregulares deverão pagar pelos serviços de saúde.
- Todos os turistas devem apresentar seguro médico ao entrarem no país.