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Militantes rompem trégua em Sweida, diz presidente sírio

Violência em Sweida faz vítimas e provoca deslocamento de famílias, enquanto líderes drusos buscam proteger seus direitos. O presidente interino da Síria promete responsabilizar grupos que desrespeitaram o cessar-fogo na região.

Presidentes interino da Síria, Ahmed al-Sharaa, informou que grupos militantes violaram o cessar-fogo na província de Sweida em 17 de julho de 2025.

Após cinco dias de intensos confrontos, que causaram pelo menos 594 mortes, al-Sharaa ordenou a retirada das tropas do governo da região drusa.

A escalada de violência ocorreu quando forças do governo, lideradas por islamistas, tentaram reforçar presença na tradicionalmente autônoma região drusa, causando tensões sectárias.

Em resposta, Israel realizou ataques aéreos em 16 de julho, pressionado pela comunidade drusa israelense para agir contra a ofensiva síria.

O governo sírio, frente à pressão internacional, aceitou negociar uma trégua, com a retirada de suas forças e a responsabilidade pela segurança interna transferida aos drusos.

A ONU reportou que quase 2.000 famílias foram deslocadas pela violência, resultando em ruínas em Sweida: lojas saqueadas, casas incendiadas e corpos nas ruas.

Os drusos, uma minoria religiosa, enfrentam uma relação hostil com setores do islamismo radical, sendo frequentemente classificados como infiéis.

Al-Sharaa prometeu responsabilizar os envolvidos nas violações da trégua e reafirmou a proteção à comunidade drusa, sem temer uma guerra contra Israel, priorizando a segurança dos sírios e drusos.

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