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Militares de Israel admitem, em caráter privado, que Gaza está à beira da fome

Oficiais de defesa de Israel alertam sobre iminente fome em Gaza se a ajuda humanitária não for reestabelecida. Situação se torna preocupante, com fechamento de padarias e aumento descontrolado dos preços de alimentos.

Oficiais militares de Israel alertam que os palestinos na Faixa de Gaza enfrentarão fome generalizada se a ajuda humanitária não for restabelecida em breve.

Apesar de Israel afirmar que o bloqueio de alimentos e combustíveis não afeta significativamente a população civil, agências humanitárias e militares internos contradizem essa posição, indicando que a fome é iminente.

A maioria das padarias e cozinhas solidárias em Gaza fechou, e a ONU já declarou que o Programa Mundial de Alimentos está sem estoques. A situação é crítica, com avisos de que, se a ofensiva militar continuar, a população ficará sem acesso a alimentos, água e medicamentos.

As restrições israelenses, iniciadas em março, têm como objetivo enfraquecer o Hamas. O bloqueio foi amplamente debatido em uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, onde qualquer ação de Israel foi questionada por não evitar um possível genocídio.

Palestinos relatam que estão fazendo apenas uma refeição por dia, e o custo de alimentos disparou. Uma autoridade da defesa israelense revelou que a entrega de ajuda humanitária pode ser retomada, contornando o Hamas, mas a ONU rejeitou a proposta devido ao potencial aumento de riscos para os civis.

Especialistas em direito internacional afirmam que a imposição do bloqueio, sabendo que levará à fome, constitui uma violação do direito internacional e pode ser caracterizada como um crime de guerra.

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