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Militares israelenses admitem, em caráter privado, que Gaza está à beira da fome

Oficiais militares israelenses internamente reconhecem a iminência de uma crise alimentar em Gaza devido ao bloqueio de ajuda humanitária. Urgência de ação é destacada para evitar a fome entre a população civil, enquanto o governo Netanyahu intensifica a ofensiva militar contra o Hamas.

Oficiais militares de Israel alertam que os palestinos na Faixa de Gaza enfrentarão fome generalizada se a ajuda humanitária não for restabelecida nas próximas semanas.

Apesar das próprias avaliações internas, o governo israelense continua a manter o bloqueio de alimentos e combustível, afirmando que não representa uma ameaça significativa à população civil.

O Ministério da Defesa e o Exército não comentaram os alertas sobre a situação de fome. Programas de ajuda humanitária e padarias enfrentam dificuldades, e o Programa Mundial de Alimentos da ONU indica que está sem estoques.

Netanyahu reafirmou a intenção de intensificar a ofensiva militar contra o Hamas, enquanto autoridades alertam que a maioria da população de Gaza poderá ficar sem acesso a alimentos e medicamentos se a situação continuar.

A Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar (IPC) da ONU já indicou que a fome é iminente. A situação se agrava com o aumento de preços e relatos de palestinos comendo apenas uma refeição por dia.

A ONU criticou as restrições israelenses como desumanas. O chefe humanitário da ONU, Tom Fletcher, questionou a comunidade internacional sobre ações concretas para evitar um genocídio.

A análise e recomendações de especialistas e ONGs indicam que as restrições à ajuda são ilegais e que o bloqueio pode constituir um crime de guerra. A liderança militar israelense agora estuda um plano para entregar ajuda sem a intermediação do Hamas.

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