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Minerais críticos: ‘Não permitiremos exploração como no passado’, diz Lula, em contraste com Haddad

Lula garante que minerais críticos permanecerão sob controle nacional e anuncia a criação de um conselho ligado à Presidência. A declaração busca assegurar que os recursos naturais do Brasil beneficiem diretamente a população, em contraste com interesses estrangeiros.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo não permite a exploração de minerais críticos por países estrangeiros, durante a 5ª reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (Consea).

Lula destacou que o Brasil possui as maiores reservas de nióbio, a segunda de níquel, e a terceira de manganês e bauxita. Ele enfatizou a construção de uma política nacional para garantir que a exploração desses recursos beneficie o povo brasileiro.

Os minerais críticos são essenciais para setores como tecnologia e defesa, incluindo lítio, cobalto, níquel e terrra raras. Eles são fundamentais para baterias de veículos elétricos e energia renovável.

O interesse dos Estados Unidos nesses minerais foi manifestado pelo encarregado de negócios da embaixada, Gabriel Escobar, em reunião com representantes do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).

A fala de Lula contrasta com a declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que mencionou acordos de cooperação com os EUA em terras raras para produzir baterias mais eficientes.

Lula anunciou a criação de um conselho de política mineral ligado à Presidência, para proteger os recursos minerais brasileiros. "Se essas terras raras e esses minerais críticos existem de verdade no Brasil, ele é nosso", destacou.

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