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Minério sobe com trégua comercial entre EUA e China, mas cautela limita ganhos

Contratos futuros do minério de ferro sobem com trégua comercial entre EUA e China, mas incertezas limitam ganhos. As expectativas de demanda mais fraca e aumento nos embarques das mineradoras geram cautela no mercado.

Minério de ferro

Os contratos futuros do minério de ferro bateram uma máxima de mais de duas semanas nesta terça-feira, impulsionados por uma trégua comercial temporária entre os EUA e a China.

O contrato de setembro na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) encerrou com alta de 1,06%, a 714,5 iuanes (US$99,34) a tonelada. No início, atingiu 727 iuanes, o maior valor desde 24 de abril.

Por outro lado, o minério de ferro de referência de junho na Bolsa de Cingapura caiu 0,7%, para US$99,3 a tonelada, após alcançar US$100,35.

Na segunda-feira, os EUA reduziram taxas sobre importações chinesas de 145% para 30%, e a China cortou as tarifas sobre importações dos EUA de 125% para 10%. Isso inicialmente impulsionou o sentimento do mercado.

Entretanto, a euforia se dissipou devido a incertezas sobre um acordo final e a demanda sazonalmente lenta, que levanta preocupações sobre a baixa demanda de minério nas próximas semanas.

Analistas da Shengda Futures preveem uma redução na produção de ferro gusa entre a metade e o fim de maio, que coincidirá com um aumento nos embarques das mineradoras, criando pressão baixista nos preços, segundo analistas da CICC.

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